domingo, agosto 03, 2008

As regras do jogo.

Chess Planet - por: Daniel Mariano


“Unknown man
Speaks to the world
Sucking your trust
A trap in every world”


Um rei, uma rainha, dois bispos, dois cavalos(ou cavaleiros), duas torres, oito peões. Essa é a configuração atual do xadrez um que acredito estar ligado diretamente a idéia de guerra e dominação de um território.

Acreditasse que ele é baseado em um jogo Indiano aindamais antigo e chamado de Chaturanga, onde tinhasse: Padàti (Soldados=Peões), Rája(Rei), Mantri (Ministro=Rainha), Gaja(Elefantes=Torres), Ratha(Bispo), Ashva(Cavaleiros).

Existe ainda outro estilo chamado Xadrez Celta, ou o nome verdadeiro Fidchell onde um dos jogadores tem um rei e oito soldados dispostos no centro do tabuleiro em forma de cruz, enquanto o outro tem dezesseis soldados dispostos em duplas nas pontas do tabuleiro, o objetivo? O primeiro deseja conseguir com que o rei pegue uma rota das rotas de saída (por sinal estas são os pontos onde está a guarda do outro jogador) e o segundo tem por objetivo capturar o rei.

Logo temos, nos dois primeiros, um objetivo claro de estratégia de guerra, ou seja, se juntar se ligar o espaço do jogo a algum campo de batalha pensando em possíveis obstáculos e colocando valores numéricos em cada peça no tabuleiro equivalentes a um total de exercito inimigo pode se imaginar possíveis manobras de combate, claro que limitadas, mas ainda sim pode ser usado.

Já no fidchell, temos a situação de necessidade de fuga, onde o tabuleiro pode ser usado como uma proposta tanto de ver pontos que não devem ser abertos para que a emboscada não de errado como também imaginar situações onde se tem de criar essas aberturas.

Em ambos os modelos a duas coisas certas, existem regras a serem cumpridas e o melhor estrategista tem a vantagem.


“Choice control
Behind propaganda
Poor information
To manage your anger”

Agora imaginemos, que realmente esses jogos em seu estado inicial tenham sido usados com o proposito de estudo de campo de batalha, possibilidades de fuga, de ataque, de dominação, de emboscadas e outras tantas possibilidades. E que, suas regras básicas sejam ligadas a fatos pertinentes a uma guerra.

Logo temos ali um mundo virtual baseado no real.

O que desejo discutir (ao menos espero que alguém discuta comigo) é que, se temos uma virtualidade que necessita de regras para seu bom funcionamento e ela imita o real, acredito então que esse real deveria ter regras equivalentes para o bom funcionamento dele.

Sim, para quem me entendeu, o que quero dizer é que guerras reais deveriam ter regras impostas em um consenso geral das nações, quase que tratadas como um jogo. Algumas idéias minhas seriam: Guerras Simples, Guerras com apoio, Guerras em grupos.

Guerra Simples – Um contra Um, tão simplesmente isso, nada de ajudinha de fulano porque é meu amigo ou outras lengalengas.

Guerra com apoio – nesse caso poderiam ter países aliados sendo que, deveriam ser equivalentes tais forças aliadas.

Guerra em grupo – como o nome diz, dois ou mais blocos unidos para um único fim...GUERRA.

Com certeza devem estar pensando novamente, mas o que maldição eu to lendo aqui? Eu também penso isso, mas, todo esse pensamento vem de um dito, não é alguém nobre, gênio, filósofo ou coisa do tipo, quem disse foi o Lobão para uma Vegan em um debate sobre “Utilização de animais em pesquisas é necessário?”: Ela perguntou várias vezes aos cientistas o porquê da necessidade de usar animais, sempre e sempre indo na mesma tecla até que o Lobão (no caso ele é o mediador no programa) disse mais ou menos o seguinte:

L - Talvez seja necessário pelo simples fato de que somos caóticos, isso é da nossa natureza.

V - Sendo assim, guerras e outras atrocidades também são naturais.

L - Exatamente, isso tudo é natural sempre existiu e sempre existirá, a única coisa que pode ser feita é minimizar tais recursos, para que só seja usado o necessário.
E esse é um fato a ser pensado, ora, alguém consegue me dizer uma época da existência humana sem guerras?

Eu acredito que não exista, logo, o pensamento em um mundo de paz e harmonia é simplesmente uma utopia futurista, sem nenhum passado que leve a acreditar que algo assim possa existir.

Então acreditar que deveriam existir leis gerais para as guerras não é uma loucura total, já que isso minimizaria as conseqüências delas.

E indo a uma utopia humanista minha, acredito que alem disso, a obrigatoriedade sobre civis irem para a guerra se necessário deveria ser anulada, forçando assim o país (digo, políticos de merda) a pensarem melhor sobre seu tratamento perante o povo, já que a seguinte frase: “Imaginem esse pais dominado pelos invasores, não podemos permitir isso, devemos lutar.” Só surtiria efeito se o povo acreditasse no quão bom aquele país é para ele, seriam levantes de armas não por obrigação, mas sim por sua pátria.

“Years of fighting
Teaching my son
To believe in that man
Racist human being
Racist ground will live
Shame and regret
Of the prideYou've once possessed
War for territoryWar for territory.”

Finalizando, creio que esse é o post de hoje, e espero que alguem discuta sobre isso.
Gracias Cumpadres.

The Board- por: Daniel Mariano


Obs. 1 – A mulher dizia também que toda utilização de animais deveria ser punida o que me deixou mais fulo com ela, por que a praga não consegue entender que isso seria extermínio de animais do mesmo modo, ou ela acha mesmo que alguém iria manter terrenos para pastos com a demanda extrema de vegetais (para mim seres vivos como todos os outros, se não posso comer vaca, não posso comer alface.), para mim não passa de hipocrisia falar que não devemos comer carne por que são seres vivos, vá arrumar uma desculpa melhor.

\m/ Pelo Alface \m/

11 comentários:

Douglas Terenciano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Ok, Dejota... então, para você, todos os problemas do Brasil seriam resolvidos com uma guerra? o.O

dmariano disse...

Onde você leu Brasil ai? o.o

Anônimo disse...

" ou ela acha mesmo que alguém iria manter terrenos para pastos com a demanda extrema de vegetais (para mim seres vivos como todos os outros, se não posso comer vaca, não posso comer alface.), para mim não passa de hipocrisia falar que não devemos comer carne por que são seres vivos "

A parte que mais me chamou atenção.
E eu gosto de xadrez /o/

Anônimo disse...

Você não disse Brasil diretamente, mas o fez ao chamar os políticos de merda =)

Você não seria tão bobo a ponto de chamar todos os políticos do mundo disso. Sua referência (já que você não liga muito para política) é o seu país.

dmariano disse...

Ahhh....mas no caso foi como eu disse , uma parte utópica pela falta de respeito do governo com seu povo emcerto países, se encaixa ao Brasil e tantos outros.
Digamos que se algo como isso que mostrei fosse a realidade atual, creio que poucos brasileiros iriam querer guerrear, já que não teriam o que defender, eu pelo menos não iria entrar nessa guerra, mesmo sabendo que se o país fosse dominado poderia piorar.

Bianca Hayashi disse...

Acho que ninguém gostaria de entrar em guerra, no sentido clássico.

dmariano disse...

É como eu disse, se é algo natural do homem, vem acontecendo e provavelmente acontecerá, eu prefiro geurrear por algo que acredite e não por obrigação.

Unknown disse...

Nha vizinhuuuu.....
entendi nada....i.i

mass msmoo assiimm...

Te amo vizinhuuuuuuuuuuu

(L)

Anônimo disse...

Dejota, o que seria dos seus comentários sem a minha presença? xDD~

Anônimo disse...

guerras como jogo dexadres...interessante seriam os soldados andando em L =B

mas serio agora...nao sei jogar xadrez =/ e infelizmente as guerras q um dia ocorrerem vai ser simples como destruir uma espaçonave num jogo de videogame, aperto um botao e puff

fato =/